Diane Arbus - Dica Histórica

Nascida em Nova York, nos Estados Unidos em 1923, Diane Arbus foi reconhecida como uma das grandes fotógrafas da sua era, por conta de suas imagens de pessoas marginalizados e “fora do comum”.

Diane cresceu em uma família abastada, donos de uma loja de departamentos. Antes chamada Diane Nemerov, conheceu Allan Arbus, com quem se casou aos 18 anos e mudando o seu nome.

Iniciou na fotografia no ramo da moda, com parcerias com revistas renomadas, como a Vogue e Harper’s Bazaar.

Transição na fotografia

Mesmo com um grande sucesso na fotografia de moda, Diane não se sentia satisfeita na área, principalmente, por conta da superficialidade do setor. Durante os anos 50, Diane estudou com a Lisette Model, fotógrafa que incentivou a explorar temas mas profundos.

Esse aconselhamento fez com que a Diane decidisse sair da área da moda para migrar para a área documental da fotografia. A sua meta foi capturar imagens de pessoas desconhecidas pela cidade.

Foto: Vogue, 1959 - Diane Arbus

"Freaks" e Marginalizados

Nesta sua nova empreitada, Diane se destacou por fotografar os conhecidos na época como “freaks”, pessoas que não se encaixavam nos padrões da sociedade, como anões, nudistas, travestis, gigantes, etc.

Com um estilo de foto em preto e branco e em sua maioria, no formato quadrado, capturavam a essência de cada individuo.

Foto: Bronx, New York, 1970 - Diane Arbus

"New Documents" no MoMA

Em 1967, Diane participou de uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), conhecida “New Documents”, ao lado de Lee friedlander e Garry Winogrand.

Esse evento foi um marco na fotografia documental, consolidando o nome Diane Arbus no meio, se tornando uma artista de destaque e de alto reconhecimento.

Foto: "New Documents", 1967 - Diane Arbus

Projetos Finais

Durante os últimos anos de sua vida, Diane Arbus se concentrou em registrar residentes de instituições de pessoas com deficiência intelectual. Ela continuou as atividades até cometer suicídio em 1971, decorrido de um caso sério de depressão, aos 48 anos.

Mesmo após a sua morte, ela se tornou a primeira mulher norte-americana a ter seus trabalhos exibidos na Bienal de Veneza, em 1972.

Foto: "Sem Título, 1971 - Diane Arbus

Legado

O legado de Diane Arbus dura até os dias de hoje, com fotógrafos desafiando o convencional. O estilo intimista, mas ao mesmo tempo respeitosa, influenciou diversas gerações de fotógrafos e continua a provocar reflexões sobre a diversidade humana.

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