Irving Penn - Dica Histórica

Irving Penn (1917–2009) foi um dos fotógrafos mais influentes do século XX, conhecido principalmente por sua abordagem minimalista e técnica impecável nos seus registros.
Irving trabalhou por mais de seis décadas para a revista Vogue, além de realizar projetos pessoais que abrangiam desde retratos e moda até etnografia e natureza-morta. Suas obras redefiniram os limites entre fotografia comercial e arte, se tornando referência em elegância e precisão visual.
“Primeiros Passos” [1936-40]
Irving Penn começou os seus estudos na Philadelphia Museum School of Industrial Art, onde foi um dos alunos de Alexey Brodovitch, diretor de arte da Harper’s Bazaar.
Após um início de trabalho como ilustrador e diretor de arte, Irving comprou sua primeira câmera, uma Rolleiflex, em 1938, e a partir daí, começou a fotografar profissionalmente.

Início na Vogue [1943-50]
Em 1943, Irving Penn iniciou aquela que seria uma duradoura parceria com a Vogue, fazendo a sua primeira capa para a revista. E logo de início, se destacou por seu uso de fundos neutros e iluminação controlada, criando imagens que enfatizavam a forma e a textura.
Essa abordagem minimalista nas imagens acabou se tornando a sua assinatura durante sua carreira, influenciando gerações futuras de fotógrafos.

Experimentações [1950-70]
Além da moda, sua área “principal”, Irving também realizou séries etnográficas, fotografando pessoas de diversas culturas em estúdios montados.
Ela também explorou técnicas alternativas de impressão, como o uso de platina, e criou séries renomadas na área da natureza-morta, se tornando inovadoras para a época, elevando objetos cotidianos à categoria de arte.

Publicidade e Reconhecimento [1952-80]
A partir do ano de 1952, Irving Penn passou a fotografar mais para campanhas publicitárias de grandes marcas como Clinique e Issey Miyake.
Seu trabalho no ramo publicitário manteve a mesma qualidade estética de suas obras pessoais, que o ajudaram, consolidando sua reputação internacional na área.

Legado
Após sua morte em 2009, o trabalho de Irving Penn foi amplamente reconhecido em exposições póstumas, como “Irving Penn: A Retrospective” no Museum of Modern Art de Nova York e “Irving Penn: Centennial” no Metropolitan Museum of Art.
Mesmo após mais de 15 anos do seu falecimento, as obras de Irving continuam a ser celebradas por sua contribuição única à fotografia e à arte contemporânea.



